terça-feira, 12 de agosto de 2014

Robin Williams

A morte do ator Robin Williams, aos 63 anos, nas capas dos jornais norte-americanos.

















O sertão, a ferro e fogo

O jornal O Povo, do Ceará, publicou hoje o especial Sertão, a Ferro e Fogo. O caderno, viaja no tempo e conta a história de uma tradição antiga: a de marcar o gado, perpetuando a propriedade, passando de geração para geração.
O projeto gráfico e o design foi de Gil Dicelli, que em um texto revelador, nos mostra a origem da ideia de criar um especial sobre esse tema.
Abaixo, o texto de Gil Dicelli.


"Não é de agora que os meus olhos deitaram sobre as marcas de ferrar gado. Encantei-me pela possibilidade de releitura do rude ferro em brasões ancestrais que contavam a história das famílias do sertão. Pelas mãos do jornalista e pesquisador Gilmar de Carvalho, que me revelou um universo de nuances.


O assunto silenciou em mim por mais de 10 anos. Eis que em 2013, voltou a me sussurrar possibilidades. De lá para cá, O POVO abraçou a ideia e ampliou imaginações. Ferros polifônicos, rastros de tradição, poder e territorialidade, traços dos nossos quintais que desconhecem fronteiras. O mundo é aqui. E o design um canal para traduzi-lo.


Desenhar esse conceito é navegar num universo concreto e, ao mesmo tempo, simbólico. O projeto gráfico rasga o conteúdo. Marca, tal qual estigmas, o couro, a foto. Aponta leituras. As colunas de texto são forjadas na bigorna. A tipografia, criada especialmente para este caderno e batizada de “Chico Type”, homenageia e reproduz a letra do ferreiro Chico Gomes, de Tauá. Redesenhada pelo nosso infografista Pedro Turano, ressoa moderna, digitalizada. Marcamos no computador com ferrete de bytes.


As manchas pretas são lembranças do ferro virgem, protegido por um óleo para não enferrujar. Uma promessa de permanência para as histórias que estão nas próximas páginas.


É fogo, é ferro, são vários caminhos. Um universo de possibilidades que se abrem. Os sentidos estão em chamas.


Desenhar esse conceito é navegar num universo concreto e, ao mesmo tempo, simbólico. O projeto gráfico rasga o conteúdo. Marca, tal qual estigmas, o couro, a foto. Aponta leituras. As colunas de texto são forjadas na bigorna. A tipografia, criada especialmente para este caderno e batizada de “Chico Type”, homenageia e reproduz a letra do ferreiro Chico Gomes, de Tauá. Redesenhada pelo nosso infografista Pedro Turano, ressoa moderna, digitalizada. Marcamos no computador com ferrete de bytes.

As manchas pretas são lembranças do ferro virgem, protegido por um óleo para não enferrujar. Uma promessa de permanência para as histórias que estão nas próximas páginas.

É fogo, é ferro, são vários caminhos. Um universo de possibilidades que se abrem. Os sentidos estão em chamas."


Abaixo, as maravilhosas páginas desse especial.




















domingo, 10 de agosto de 2014

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

O reencontro do neto

A notícia de que Estela de Carlotto, presidente da organização Avós da Praça de Maio, que busca o paradeiro de crianças 'sumidas' durante a ditadura militar, encontrou seu neto, após 36 anos, é capa dos jornais argentinos de hoje.
Procurando por Guido Carlotto, que nasceu quando sua filha Laura estava detida, Estela, através das Avós da Praça de Maio, ajudou no reencontro de mais de cem netos.
O seu, Guido Carlotto, tem agora o nome de Ignacio Hurban, um pianista de 36 anos morador de uma província de Buenos Aires. Ele chegou, inclusive, a tocar em um dos eventos organizados pelo Avós da Praça de Maio que fazia examets de DNA para o reconhecimento das pessoas, sem saber que era o neto procurado pela avó, a presidente da instituição.
Então, as capas dos jornais argentinos de hoje.